CPI do ônibus continua parada no ponto aguardando embarque de vereadores
A discussão sobre um problema comum das grandes cidades está deixando expostos nomes de vereadores da Capital. Há anos a Casa de Leis debate o custo e os benefícios do transporte coletivo de Campo Grande, mas sempre esbarra em algo primordial dentro de um parlamento: APOIO da maioria.
Nesta atual gestão já se perdeu a conta de quantas horas foram gastas debatendo, discutindo, criticando e concedendo benefícios a concessionária que administra o serviço de ônibus coletivos da cidade. E mesmo depois de tantas audiências, discursos, pedidos de vistas e reuniões, o Consórcio não abriu as contas para justificar os benefícios vigentes e o prejuízo alegado para o descumprimento do contrato.
Nesse jogo de gato e rato, o Vereador Vinícius Siqueira (DEM) continua peregrinando nos gabinetes dos colegas, a fim de coletar assinaturas para a abertura de uma CPI do Transporte Público, para que assim possam ter acesso a caixa preta do consórcio.
Mas seu perfil opositor e sempre pouco amigável com as críticas aos demais colegas vereadores está dificultando a adesão dos mesmos. Muitos defendem ainda mais conversas com o consórcio antes de iniciar uma investigação. Já os poucos que assinaram o requerimento, alegam que há dois anos tentam, sem sucesso, por meios diplomáticos.
Além do proponente, só assinaram o requerimento os vereadores André Salineiro (PSDB), Cida Amaral (PROS), Dr. Lívio (PSDB) e Dr. Loester (MDB) que sempre foram bastante críticos aos benefícios dados ao consórcio sem que a contrapartida fosse exigida.
Para ser instaurada, a CPI precisa de 10 assinaturas para que seja implantada na casa.