Não alimente os pombos
Foi publicado hoje, 21 de janeiro, Lei Complementar nº 345 de 18 de janeiro de 2019, de autoria do Vereador Veterinário Francisco que trata de tema polêmico: A proibição de qualquer indivíduo promova a alimentação de pombos urbanos, em especial nos espaços ou prédios públicos, e imóveis em geral, assim como manter abrigo para alojamento dessas aves, no município de Campo Grande.
De acordo com o publicado, a lei em questão altera a Lei Complementar número 148, de dezembro de 2009, que institui o Código Sanitário Municipal no âmbito da capital sul-mato-grossense.
Segundo o prefeito Marquinhos Trad (PSD) que sancionou a Lei, “os espaços ou prédios públicos, e os imóveis em geral, infestados por pombos deverão dispor de meios eficazes para a desocupação e controle da proliferação dessas aves, coibindo o acesso e a construção dos ninhos”.
A justificativa do da Lei se baseia no fato que o pombo, ave domesticada há uns 5 mil anos, se tornou uma praga incontrolada em Campo Grande, assim como ratos, baratas, escorpiões e demais vetores.
O autor do Projeto que alterou o Código Sanitário em Campo Grande, vereador Francisco Carvalho (PSB), foi diretor do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e tem autoridade para legislar sobre o assunto e para sustentar a proposta, o vereador relata que os pombos transmitem doenças. A Criptococose, por exemplo, é transmitida pela inalação da poeira contendo fezes secas de pombos e canários. Isso compromete o pulmão e pode afetar o sistema nervoso central, causando alergias, micose profunda e até meningite subaguda ou crônica. Os sintomas são: febre, tosse, dor no peito, cabeça, sonolência e rigidez na nuca e até confusão mental.
A nova Lei vem gerando polêmica entre os frequentadores das praças da Capital. Alguns acham que as aves são parte do contexto da praça, outros reconhecem o perigo das doenças que os animais podem transmitir.
A dúvida é: Como será fiscalizado e punido aqueles que descumprirem a Lei?
